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quinta-feira, 9 de abril de 2015

Ministro da Saúde recebe prefeitos e confirma faculdades de Medicina no CE

Em 09.04.2015


O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), acompanhado dos prefeitos de Quixeramobim e Itapipoca, respectivamente, Cirilo Pimenta e Dagmauro Moreira foram recebidos nesta manhã (9), pelo ministro Arthur Chioro (Saúde), em Brasília. O ministro confirmou que os dois municípios serão contemplados com faculdades de Medicina, conforme já anunciara anteriormente o deputado Guimarães. Durante o seu mandato, o parlamentar tem trabalhado pela implantação dessas faculdades no Ceará. “Mais uma grande conquista para ampliar os serviços de saúde em nosso estado”, comemorou o deputado cearense.

Chioro confirmou na presença dos prefeitos Cirilo e Dagmauro, que Quixeramobim e Itapipoca estão cadastradas para receberem - em futuro breve - os cursos de Medicina. Também Crateús, Iguatu e Russas foram pré-selecionadas pela portaria ministerial nº 5, de 1º de abril deste ano, publicada no Diário Oficial da União do dia seguinte. 

Segundo o ministro, as localidades pré-selecionadas receberão comissões de especialistas designados pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), do Ministério da Educação, a fim de verificar a estrutura de equipamentos públicos, os cenários de atenção na rede e os programas de saúde, tendo em vista as condições necessárias à implantação do curso de Medicina. Ainda em 2014, a cidade do Crato igualmente fora selecionada para receber o curso.

Interiorização - O governo federal – em 2014 – autorizou a abertura de 39 novos cursos de medicina em municípios do interior, distribuídos em 11 estados, como parte do Programa Mais Médicos. A meta é sair dos atuais 374 mil médicos no país e chegar a 600 mil até 2026, o que garantiria a média de 2,7 profissionais por mil habitantes, semelhante a do Reino Unido, que espelhou o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil.

Com as novas universidades, será possível garantir pelo menos mais 2 mil vagas em Medicina, que serão somadas às 4.199 já criadas pelo governo federal desde o início do Mais Médicos.

Atualmente, existem 21.674 vagas de graduação em medicina autorizadas no Brasil. Desse total, 11.269 estão no interior e 10.045 em capitais, como parte da política de interiorização do ensino superior adotada pelo governo federal. Até 2012, predominavam vagas nas capitais, que tinham 8.911, enquanto no interior havia 8.772 vagas disponíveis.

Fontes: Ceará News

terça-feira, 7 de abril de 2015

O vaivém do PMDB

Em 07.04.2015

                                                                       



A presidente Dilma Rousseff tem se esforçado para fazer um entendimento com o conjunto do PMDB, mas todas as tentativas até aqui fracassaram. A última foi o convite feito nesta segunda-feira (6) ao ex-deputado Eliseu Padilha para que assuma a coordenação política do governo, em substituição a Pepe Vargas (PP-RS) – uma tentativa de atender à antiga reivindicação do PMDB de ter um representante dentro do Palácio do Planalto e, também, acolhendo a sugestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que abra mais espaço ao partido parceiro.

 O convite está feito, Padilha deu indicações de que aceitaria, mas, de repente, percebeu reações negativas dentro do próprio PMDB. Mais precisamente de Eduardo Cunha, presidente da Câmara que expôs aos dirigentes do PMDB (no caso Michel Temer) o que diz considerar mais prestígio ao Senado do que à Câmara. Afinal, nas contas dele, há quatro ministros que saíram do Senado ou vinculados a senadores – Eduardo Braga e Kátia Abreu são senadores e Vinicius Lages, ligado a Renan Calheiros e Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho. Já da Câmara, Edinho Araújo e o próprio Padilha - que trocaria de posto para ficar mais vinculado a Temer.


Petistas no governo já perceberam que a cada movimento da presidente Dilma em direção ao PMDB o partido dá um passo atrás – e faz novas exigências ou demonstra força, criando novas dificuldades. Renan Calheiros tem já uma coleção de movimentos que geram problemas para o governo. Desde a proposta de redução dos ministérios à recente proposta de autonomia para o Banco Central. Eduardo Cunha foi quem concebeu a ideia do projeto que obriga a aplicação do novo indexador para pagamento da dívida dos Estados, o que reduziria a dívida de estados e municípios com a União.
A cada movimento de Dilma para nomear Henrique Eduardo Alves para o ministério, o que atenderia a Eduardo Cunha, a reação de Renan Calheiros é imediata, pois para nomear Alves ela teria de demitir Vinicius Lages, o protegido de Renan. Mesmo com a proposta de reduzir o número de ministérios Renan não faz qualquer gesto para liberar a vaga do ministério do Turismo. "Eu não nomeio, não posso exonerar", esquiva-se. Mas Dilma sabe que, se tirar Lages, a reação de Renan pode ser ainda mais forte contra o governo. Tanto Renan quanto Eduardo Cunha adotaram o discurso da redução do número de ministérios.
Segundo peemedebistas, Dilma chegou a cogitar a transferência de Vinicius Lages para a Transpetro, cargo que foi ocupado por nove anos por um afilhado de Renan Calheiros, Sérgio Machado, para ficar bem com o presidente do Senado. Não recebeu o sinal de que ele aceitaria, e a troca não foi efetivada.
Agora, a presidente cogita manter Vinicius Lages no Turismo, na expectativa de não criar problemas novos com Renan Calheiros; e levar Henrique Eduardo Alves para a Aviação. A equação pode dar certo. O governo quer uma eficaz articulação política, comandada pelo PMDB. Mas, agora, é Padilha que não tem certeza de que conseguirá coordenar a articulação do Palácio do Planalto se não estiver afinado com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Cunha não vai ao jantar na residência oficial do Jaburu, onde mora o vice Michel Temer, para a reunião dos caciques do PMDB.
"A esperança é que Henrique Alves consiga tocar o coração de Eduardo Cunha e Renan Calheiros", ironiza um peemedebista, assistindo às sucessivas tentativas da presidente Dilma de pacificar a relação com o partido.
Uma coisa, parece, que a presidente procura: negociar com o conjunto do PMDB. Ela já compreendeu que se tirar um ministro para colocar outro pode, em lugar de resolver, aumentar os problemas com o PMDB.

G1

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Bancada do CE se divide sobre a redução da maioridade

Se a redução da maioridade penal tem grande apoio popular, ela divide opiniões na bancada cearense na Câmara dos Deputados. A reportagem conversou com integrantes de diversos partidos sobre a PEC 171, cuja admissibilidade foi aprovada na semana passada na Comissão de Constituição e Justiça da Casa.

“O jovem de 16 anos tem uma formação totalmente diferente do que tinha 70 anos atrás, quando foi redigido o Código Penal brasileiro”, argumenta o deputado Danilo Forte (PMDB). Segundo o parlamentar, é preciso criar instrumentos para que a impunidade - que teria se tornado a marca do Estatuto da Criança e do Adolescente - não prevaleça. “Tem que acabar com esta marca de que a Polícia prende e a Justiça solta”, defende.

Raimundo Gomes de Matos (PSDB) também é favorável à proposta de emenda à Constituição. Ele afirma que, se o jovem de 16 anos pode votar, “fica subentendido que ele já sabe o que é correto e o que não é correto”. O tucano lamenta, no entanto, a falta de políticas voltadas para o segmento. “Se o governo tivesse dado prioridade ao Estatuto da Juventude, nós não estaríamos nesse impasse.”

A favor da medida, o deputado Cabo Sabino (PR) pondera que a discussão não pode se limitar a isso. “Não é só reduzir a maioridade penal. Nós também temos que ressocializar esses jovens”, diz.

André Figueiredo (PDT) concorda que a discussão é mais abrangente. De acordo com o parlamentar, “não se quer penalizar jovens em situação de dificuldades e nem deixar crimes impunes”. O pedetista garante que seu partido é contrário à proposta, mas favorável a discutir a possibilidade de responsabilizar jovens que cometam crimes hediondos.

Líder do Pros na Câmara, Domingos Neto não é simpático à PEC 171. “Não acho (que a redução da maioridade) seja a solução.”

O POVO

terça-feira, 31 de março de 2015

CCJ da Câmara aprova proposta de PEC que reduz a maioridade penal

Em 31.03.2015


Após sessões de embate, bate-bocas e troca de acusações, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara aprovounesta terça-feira (31) a constitucionalidade de uma proposta que altera a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos.
O texto segue para uma comissão especial que será criada pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e que terá, em média, 40 sessões (cerca de três meses) para discutir o conteúdo desta e de outras propostas que tratam do tema em tramitação na Casa.
Esse colegiado pode manter ou alterar o texto original, estabelecendo, por exemplo, que a imputação penal a partir dos 16 anos, valerá para determinados crimes graves, como oshediondos. Os deputados da bancada da bala, que patrocinam a proposta, porém, dizem que a tendência é manter a diminuição para todos os crimes.
A comissão especial vai consolidar um relatório para ser analisado no plenário da Câmara, tendo que passar por duas votações e receber pelo menos os votos de 308 dos 513 deputados para ser aprovado.
Atualmente, um adolescente que comete crime pode ficar internado por, no máximo, três anos e até os 21 anos. O crime não fica registrado nos antecedentes do jovem.
A votação na comissão representou mais uma derrota para o governo Dilma Rousseff e o PT que são contrários à redução e não conseguiram mobilizar a base aliada para impedir o avanço da proposta. Os petistas tiveram apoio do PCdoB, Psol, Pros, PSB e do oposicionista PPS.
O argumento do Planalto e de petistas de que a imputação penal não pode ser alterada porque se trata de uma cláusula pétrea da Constituição -dispositivo que não pode ser modificado por congressistas por se tratar de garantias e direitos individuais- não convenceu. Outra justificativa de que a reclusão seria ineficaz para tratar esses adolescentes também não.
O parecer do deputado Luiz Couto (PT-PB) pela rejeição da proposta foi derrotado por 43 votos contra 21. Com isso, o deputado Marcos Rogério (PDT-RO) apresentou um relatório pela constitucionalidade da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que foi aprovado por 42 votos a 17.
O pedetista argumentou que a proposta não está abolindo o instituto da maioridade penal, mas propondo um debate sobre a imputabilidade. "A sociedade clama pela discussão da matéria", disse.
Deputados que são contrários ao texto disseram que vão recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar barrar a tramitação da proposta e sua discussão na comissão especial, alegando que ela é inconstitucional.
A proposta, de autoria do ex-deputado Benedito Domingos (PP-DF), foi apresentada em 1993. Além dos parlamentares ligados à área de segurança, o texto recebeu aval dos deputados da bancada evangélica, do PSDB, DEM, PSD,PRB, Solidariedade,PSC e de parte do PMDB.
Exaltados
O deputado Vitor Valim (PMDB-CE) criticou a ligação da proposta à bancada da bala. "A gente é a bancada da vida, cuidando do que a sociedade está precisando. Chega de defender direitos humanos para humanos que não são humanos", afirmou.
O deputado Giovani Cherini (PDT-RS) disse que a proposta quer acabar com certeza de impunidade que ronda os crimes cometidos por adolescentes.
"Não se trata de colocar jovem na cadeia. Estamos fazendo com que jovens que cometerem crimes não tenha a certeza da impunidade. Sei que não é a solução, mas pode ser o começo de uma solução. Pior do que está, não vai ficar. O jovem que está preocupado, é só não fazer crime", disse.
"Nós entendemos que esta medida não vai resolver os problemas brasileiros. Nós entendemos que esse problema precisa ser discutido em outro plano", disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP). "A proposta pode até passar na comissão, mas ela não prosperará no plenário desta Casa e no Senado", completou.
O deputado Chico Alencar reforçou o discurso. "Estão caminhando num equívoco a partir de uma opinião supostamente pública de que 90%, 80% 70% da população desejam a criminalização de quem tem menos de 18 anos. A conferir", disse.
Alessandro Molon (PT-RJ) não faltam argumentos constitucionais para derrubar a proposta. "Peço respeito a Constituição. Não vamos rasgar a Constituição. Estamos colocando todos os menores em risco e querendo mandar para a cadeia que são escolas de pós-graduação do crime", afirmou o petista.
O deputado Major Olímpio (PDT- SP) bateu boca com Molon que questionou a posição do PDT pela redução da maioridade.
Durante a votação, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) teve a palavra cortada após acabar seu tempo para defender a rejeição da proposta. Inconformada, a parlamentar pediu aos gritos fora dos microfones para continuar com a palavra.
A discussão sobre a matéria provocou sessões tumultuadas, com bate-bocas entre os congressistas e manifestantes, e levou a Câmara a reforçar a segurança restringindo o acesso à comissão, que é o principal colegiado.
De um lado, mães de vítimas de violência cometidas por menores defendiam a aprovação. De outro, estudantes do ensino médio de algumas escolas públicas de Brasília com faixas contra a redução.
Os estudantes chegaram a gritar palavras de ordem de "não á redução", "Primeiro "escravizaram e agora mandam para prisão", além de chamarem deputados de "assassinos" e "fascistas".
Um parlamentar, fora dos microfones, pediu a retirada dos "vagabundos" do plenário.

FONTE DN


terça-feira, 24 de março de 2015

Avaliação de Dilma atinge mínima histórica em pesquisa

Em 24.03.2015

A presidente Dilma Rousseff atingiu o segundo pior nível histórico, segundo pesquisa CNT/MDA. No total, 64,8% dos entrevistados consideram o governo da petista ruim ou péssimo. Se as eleições fossem hoje, Dilma perderia


Levantamento também questionou os eleitores sobre uma eventual disputa para a presidência



A avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff atingiu em março deste ano o segundo pior nível histórico, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada ontem. No total, 64,8% dos entrevistados consideram o governo da petista ruim ou péssimo, contra 10,8% que o avaliam como ótimo ou bom.



Outros 23,6% consideram que o governo Dilma Rousseff é regular e 0,8% não sabem ou não responderam.



O pior índice registrado pela pesquisa foi em setembro de 1999, no segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Na época, o governo do tucano foi avaliado positivamente por apenas 8% dos entrevistados e 65% fizeram avaliação negativa de sua gestão.



A pesquisa também mostra que a avaliação pessoal da presidente é a pior da série histórica da CNT/MDA. Entre os entrevistados, 77,7% desaprovam a presidente, contra 18,9% que a aprovam. Outros 3,4% não sabem ou não responderam. A pesquisa começou a ser realizada em julho de 1998.



A última pesquisa CNT/MDA que fez a avaliação do governo Dilma Rousseff foi realizada em setembro de 2014, antes das eleições que reelegeram a petista. 


Na época, o governo Dilma foi avaliado de forma positiva por 41% dos entrevistados, contra 24% que fizeram avaliação negativa. 




A pesquisa realizou 2002 entrevistas entre os dias 16 e 19 de março, logo após os protestos contrários ao governo federal, em 137 municípios de 25 Estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.



Segundo mandato

O levantamento aponta que 75,4% dos entrevistados consideram o segundo mandato de Dilma pior que o primeiro, enquanto 2,8% o avaliam como melhor e 16,4% o consideram igual. Outros 4,4% acham não ser possível fazer essa avaliação e 1% não sabem ou não responderam.


Segundo a pesquisa, 84% dos entrevistados consideram que Dilma não cumpre em seu segundo mandato o que prometeu durante a campanha eleitoral. Outros 4,7% consideram que ela cumpre suas promessas, 12,9% avaliam que as promessas são cumpridas parcialmente e 1,4% não sabem ou não responderam.



O levantamento também questionou os eleitores sobre uma eventual disputa para a presidência da República neste momento entre Dilma e senador Aécio Neves (PSDB-MG). O tucano seria eleito com 55,7% dos votos contra 16,6% recebidos por Dilma. Os brancos e nulos somaram 22,3% e 5,4% não sabem ou não responderam.



Entre os entrevistados, 41,6% declararam ter votado em Dilma nas eleições de outubro do ano passado contra 37,8% que votaram em Aécio. Outros 10,8% afirmaram ter votado em branco ou nulo, 8,7% não votaram e 1,1% não lembram ou não responderam. (Folhapress)

NÚMEROS

77,7%

é o índice de desaprovação pessoal da presidente Dilma


65%

foi o pior índice de péssimo e ruim da CNT, marca obtida por FHC em 1999


75,4%

dos entrevistados consideram o 2º governo Dilma pior que o primeiro


16,6%

é o percentual de votos que Dilma teria se eleições fossem hoje


Saiba mais



Comparações



A pesquisa CNT/MDA também perguntou aos eleitores se o governo Aécio Neves (PSDB) estaria melhor que o de Dilma Rousseff (PT) neste momento, caso o tucano tivesse sido eleito em outubro.



No total, 38% dos entrevistados consideram que estaria melhor, contra 32,6% que consideram igual e 17,4% que acham que a gestão do tucano seria pior.



Os que não responderam ou não sabem somam 1,2%.

Em relação a um eventual pedido de impeachment de Dilma, 59,7% responderam ser favoráveis e 34,7%, contrários. Outros 5,6% não sabem ou não responderam.


G1

quinta-feira, 19 de março de 2015

Cid Gomes diz para deputados ‘oportunistas’ que ‘larguem o osso e saiam do governo’

Em 19.03.2015


BRASÍLIA - O ministro da Educação, Cid Gomes, enfrentou o plenário da Câmara e repetiu, diante de cerca de 300 parlamentares, que há achacadores entre os deputados, criando assim mais um embate entre o governo e o Congresso. No fim da sessão, após discutir com o deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha(PMDB-RJ), cortou o microfone do ministro, e disse que a Casa não poderia ser desrespeitada. Cid, então, deixou o plenário.

Cunha afirmou que a presidência da Câmara irá entrar com uma ação contra Cid Gomes. O peemedebista também afirmou que irá pedir a abertura de um processo contra o ministro em seu nome:

— Não vou admitir que alguém que seja representante do poder Executivo, agrida não só essa casa, como ainda volte aqui e reafirme as ofensas.

Antes, dirigindo-se ao presidente da Câmara, que na semana passado o qualificou de mal educado por conta das afirmações, o ministro da Educação disse:

— É melhor ser acusado de ser mal educado do que (ser acusado) de fazer achaque.

O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), pediu, da tribuna, que o governo demita o ministro.

Cid afirmou que não retirava o que havia afirmado durante uma visita à Universidade Federal do Pará (UFPA), de que na Câmara "tem uns 400 ou 300 deputados que quanto pior, melhor para eles. Eles querem que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, aproveitarem as emendas impositiva". No entanto, disse que publicamente ele não dizia isso, mas pensava desta maneira de forma particular.

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— Quem falava ali não era o ministro, mas a pessoa física, que também tem grande respeito pelo Parlamento — disse Cid que, na sequência, atacou os parlamentares da base de apoio ao governo que, na visão dele, age dessa maneira.

— Isso não quer dizer que concordo com a postura de alguns, de vários desses, que mesmo estando no governo têm postura aqui de oportunismo. Partidos de situação têm o dever de ser situação. Ou larga o osso e saia do governo — provocou.

Cid até pediu desculpas, mas seus ataques posteriores, em tom elevado, inflamou o plenário. O presidente da Câmara, que havia lhe concedido 15 minutos a mais para falar, acabou por lhe cortar a palavra. E os líderes parlamentares se sucederam nos ataques.

Mendonça Filho (DEM-PE), por exemplo, lembrou que, em seu discurso, Cid poupou a oposição de suas críticas, dizendo que a esses deputados cabia criticar o governo, enquanto quem estava no governo devia apoiar.

— Como a oposição tem cerca de 100 membros, isso significa que os achacadores estão na base de governo — afirmou..

— Me perdoem, eu não tenho nenhum problema em pedir perdão para aqueles que não comportam desse jeito. Me desculpem, não foi minha intenção agredir ninguém — afirmou o ministro

Cid Gomes foi convocado para esclarecer a declaração que fez durante um evento em Belém. Ele chegou ao Plenário acompanhado de políticos do Ceará e colegas de partido, como o governador do estado, Camilo Santana (PT), e o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PROS). Antes do início da sessão, o ministro cumprimentou deputados de outros partidos que já estavam na Casa.

O ministro convocado a prestar esclarecimentos depois de dizer, no início do mês, que há “uns 400 deputados, 300 deputados que quanto pior melhor para eles”, que querem o governo fragilizado para “achacarem mais”.

Ao assumir a presidência da sessão, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pediu para que quem não fosse deputado federal se retirasse do Plenário:

— Por favor, eu peço que quem for não for deputado federal, e não tiver credencial, que deixe o Plenário e se acomodem na galeria.

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O pedido irritou políticos do Ceará que acompanhavam Cid Gomes:

— Isso é um absurdo, estão colocando os deputados estaduais do Ceará para fora do Plenário, quando forem lá, vamos colocar pra fora também - reclamou o deputado estadual Welington Landim (PROS).

O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (Pros), irmão do ministro da Educação Cid Gomes, aconselhou que seu irmão mantenha a declaração polêmica. Em entrevista ao blog do Eliomar, hospedado no site do jornal “O Povo”, do Ceará, Ciro Gomes disse não se importar se a declaração vai piorar a relação do governo com o Congresso, e defende que seu irmão reafirme sua declaração.

Fonte: O globo

quarta-feira, 18 de março de 2015

Dilma estuda mandar Aloizio Mercadante para Educação e Cid perderia espaço

Em 18.03.2015

A presidente Dilma Rousseff está mesmo disposta a fazer uma reforma política após três meses de seu segundo mandato, e pressionada pelas manifestações realizadas no último final de semana e embates internos.
Aconselhada pelo ex-presidente Lula, com quem ela se reuniu na noite desta segunda-feira (17), a mexida em áreas em áreas específicas do primeiro escalão terá como principal ojbetivo dar mais espaço ao PMDB, e garantir o apoio do partido às medidas do ajuste fiscal.
Em uma das principais mudanças, Dilma estuda enviar o atual chefe da Casa Civil para a Educação, hoje sob o comando de Cid Gomes (PROS-CE), fragilizado desde que entrou em atrito na Câmara de fortaleza.

* Com Folha de S. PAULO.
* Via Ceará News

O recorde de impopularidade estabelecido por Dilma é mais espantoso que completar a prova dos 100 metros rasos em 7 segundos

Em 18.03.2015





Apenas 7% dos brasileiros com direito ao voto consideram bom ou ótimo o governo de Dilma Rousseff, constatou a pesquisa monitorada diariamente pelo Palácio do Planalto. Nunca antes neste planeta um governante eleito nas urnas despencou para um índice tão desastroso ainda nos primeiros 100 dias de mandato. É mais que um recorde mundial de impopularidade. É uma marca de tal forma impressionante que só a própria campeã parece capaz de superá-la.

Cinco observações comprovam que os 7% de Dilma equivalem a completar a prova dos 100 metros rasos em 7 segundos:

1. Pela primeira vez desde a invenção da pesquisa de popularidade, a taxa de aprovação do chefe de um governo em seu começo coube num algarismo só.

2. Para descer a um dígito, Dilma teve de reduzir a taxa de bom ou ótimo em 40 pontos percentuais num período inferior a quatro meses.

3. A presidente reeleita no fim de outubro com mais de 54 milhões de votos não iria além de 10 milhões neste começo de março.

4. Os 51 milhões que votaram contra o PT no segundo turno vão chegando a 70 milhões.

5. Às vésperas do impeachment, Fernando Collor desceu a 15% de bom ou ótimo ─ mais que o dobro da marca da nova recordista.

Se o regime fosse parlamentarista, o poste fabricado por Lula teria caído fora do Planalto duas semanas depois da posse. Se o Código do Consumidor fosse incorporado à legislação eleitoral, milhões de iludidos pela propaganda enganosa estariam exigindo aos berros a devolução do voto desperdiçado num produto de quinta categoria. Como nestes trêfegos trópicos vigora o presidencialismo imperial, Dilma e o PT sonham com mais quatro anos de tapeação.

Apavorados com o sucesso do programa Minha Cara, Minha Vaia, insones com as manifestações de rua que ampliarão a campanha pelo impeachment ou pela renúncia da presidente, os farsantes no poder vão decerto fingir que esses 7% são consequência da crise econômica internacional. Nada a ver com a incompetência sem precedentes, nem com a roubalheira monumental do Petrolão. É dura a vida de quem enfrenta a elite golpista.

Os jornalistas estatizados juraram até ontem que toda demonstração de hostilidade a Dilma é coisa de gente rica, que usa panela francesa, tem a barriga cheia e odeia a presença de ex-miseráveis em aeroportos. Segundo o coro dos colunistas contentes, o que há é uma guerra movida pelos endinheirados contra os desvalidos e os humildes, que continuam apaixonados por Lula e sua afilhada.

Se é assim, a imprensa oficial logo enxergará o lado bom do recorde desmoralizante: visto de perto, é uma prova que o lulopetismo cumpriu a promessa de acabar com os pobres. Pelos números da pesquisa, entre os brasileiros que votam restam só 7%.

Veja

segunda-feira, 16 de março de 2015

Dilma exige que Cid Gomes peça desculpas na Câmara dos Deputados

Em 17.03.2015


Ministro Cid Gomes dará explicações à Câmara na quarta-feira








O ministro da Educação, Cid Gomes, vai ao Plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (18), para explicar a declaração em que se referiu a deputados como "achacadores" do governo. 

A convocação do ministro foi aprovada pelo Plenário da Casa, que se transformará em comissão geral para receber Cid Gomes. Se ele não for, pode sofrer processo por crime de responsabilidade.

A ida de Cid Gomes à Câmara estava prevista para a quarta-feira (11), mas ele pediu adiamento. A assessoria do ministro informou internação dele no hospital Sírio Libanês, na capital paulista, com suspeita de pneumonia. Ele teria sido internado por orientação médica. 

Para o senador do Ceará e líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, a hospitalização e ausência do ministro Cid Gomes no Congresso se tratou de uma “manobra”.

Cid foi convocado pelos deputados a prestar esclarecimentos sobre a declaração de que na Casa havia "400, 300 achacadores".


Ceará News


 

Manifestantes dizem qual é a mudança que sonham para o país

Em 17.03.2015


Vários participantes de ato na Paulista opinaram sobre os rumos do Brasil.
Também disseram o que acham sobre temas polêmicos, como aborto.

Reforma política, leis duras contra a corrupção e mudança na economia são alguns dos desejos expressados por manifestantes neste domingo (15) durante ato anti-Dilma na Avenida Paulista, em São Paulo. O ato reuniu 1 milhão de pessoas.

Brasileiros foram às ruas ontem contra Dilma e a corrupção

G1

quinta-feira, 12 de março de 2015

CPI da Petrobras vai ouvir Renato Duque na próxima semana

Em 12.03.2015

Ex-diretor de Serviços é apontado como operador do PT no esquema.
Duque chegou a ser preso, mas acabou solto por decisão do Supremo

O presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), informou nesta quarta-feira (11) que a comissão irá ouvir o ex-diretor de Serviços Renato Duque na quinta-feira (19) da próxima semana. Convocado a prestar depoimento na comissão, Duque é obrigado a comparecer.

Suspeito de receber propina de contratos superfaturados da Petrobras, Duque chegou a ser preso, mas foi solto por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) com a condição de não deixar o Brasil. O ex-diretor foi apontado por ao menos quatro delatores como a pessoa responsável de negociar e cobrar de 2% a 3% de comissão no valor dos contratos.

“Já está confirmada a oitiva do Duque para a quinta da semana que vem”, afirmou Motta. Ele irá fazer o comunicado oficial na sessão convocada para esta quinta (12). Suspeito de receber propina de contratos superfaturados da Petrobras, Duque chegou a ser preso, mas foi solto por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) com a condição de não deixar o Brasil.

Duque teria aberto contas no exterior para receber as quantias e mudou regras da estatal para facilitar a contratação das empreiteiras que formavam um cartel para realizar as obras. O ex-diretor é apontado como operador do PT dentro da estatal, mas o partido nega relação com ele.

Subordinado a Duque, o ex-gerente de Serviços Pedro Barusco, que assinou acordo de delação premiada com o Ministério Público, afirmou em depoimento à CPI na terça-feira (10) que o ex-diretor tratava com o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, para o pagamento das propinas. Vaccari nega.

Em depoimento prestado à Polícia Federal em novembro, Duque negou participação no esquema e também disse desconhecer caso de corrupção na Petrobras.

Ele confirmou, porém, ter recebido R$ 1,6 milhão da construtora UTC, mas disse que o valor era referente a pagamentos por serviços de consultoria que prestou após deixar a Petrobras.
O ex-diretor também disse não saber que Barusco tivesse recebido propina ou mesmo que mantivesse contas bancárias no exterior.

Sobre o tesoureiro do PT, Duque confirmou que que o conhece e que esteve com ele algumas vezes, mas negou que o tivesse visto na sede da Petrobras.

G 1

 

quarta-feira, 11 de março de 2015

Aécio diz que protestos revelam que presidente Dilma está 'sitiada'

Presidente foi vaiada em evento nesta semana e será alvo de manifestação.
Para senador do PSDB, petista ‘não pode mais andar pelas ruas do país’.


O senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi apaludido por manifestantes na entrada do Congresso Nacional (Foto: Paulo Melo/G1)
Para Aécio, presidente da República não tem mais
condições de 'andar pelas ruas do país'.
(Foto: Paulo Melo/G1)
O senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, afirmou nesta quarta-feira (11), em entrevista no Congresso Nacional, que os protestos contra o governo e as vaias recentes à presidente Dilma Rousseff revelam que a petista está “sitiada” e não pode mais “andar pelas ruas” do país. Nesta terça (10), Dilma foi hostilizada ao visitar estandes da 21ª Edição do Salão Internacional da Construção, em São Paulo.
“Uma presidente que participa de uma inauguração sem público e é vaiada é como se fosse convidada para um jantar na casa de alguém correndo o risco de os garçons vaiarem. Temos hoje uma presidente sitiada, que não pode andar pelas ruas do Brasil”, declarou o tucano, que foi derrotado por Dilma na eleição presidencial do ano passado.
Para Aécio, a presidente “paga o preço pela mentira e pela arrogância”.  “Quantas vezes durante a campanha eleitoral eu disse à presidente Dilma: ‘peça desculpas ao Brasil pelo descalabro na Petrobras’. E ela dizia: ‘nada acontece na Petrobras’. Quantas vezes eu disse: ‘admita que a inflação não está sob controle’ e ela dizia que estava sob controle”, exemplificou.
Antes das vaias no evento em São Paulo, uma manifestação de protesto contra o governo já havia deixado o Palácio do Planalto em alerta. No domingo (8), durante pronunciamento de Dilma em cadeia nacional de rádio e TV, houve panelaço, gritos e vaias em diversas cidades do país.
Na sessão do Congresso Nacional desta quarta-feira, deputados da oposição discursaram na tribuna em defesa dos protestos e criticaram a presidente Dilma. Já senadores e deputados do PT classificaram as manifestações de “golpistas”.
Fonte: G1

Sob gritos de ‘fora, fora, fora!’, Dilma é vaiadada em evento em São Paulo

Em 11.03.2015

SÃO PAULO - A presidente Dilma Rousseff foi vaiada e alvo de gritos como “pega ladrão!” e “fora, fora, fora!” antes mesmo de chegar para a abertura do 21º Salão Internacional da Construção, nesta terça-feira no pavilhão do Anhembi, em São Paulo.
A visita de Dilma ao salão estava marcada para começar às 10h. Mas, por volta deste horário, mesmo com a presidente sem ainda chegar, ela começou a ser vaiada por um grupo que avistou os jornalistas e, assim, concluiu que a presidente já estava no local. O grupo era formado por pessoas que trabalhavam no evento, já que ele não estava ainda aberto ao público.


Populares gritam 'fora Dilma', durante feira de construção em São Paulo - Marcos Alves / O Globo
Jailton Assis, de 37 anos, que faz “trampo de pintor por estar desempregado” era um dos que vaiaram Dilma, “acreditando que ela já estava” no Anhembi.
- Ela falou bonito antes das eleições. Mas deixou a desejar, enganou a gente, fez um monte de promessas que não cumpriu. O Brasil voltou a regredir - declarou o pintor.
O local foi inspecionado pela assessoria de Dilma, que propôs um caminho alternativo para que ela chegasse ao pavilhão sem passar pelas vaias. Mas não adiantou. Quando ela chegou, por volta das 11h, foi vaiada por todos os pontos por onde passou, com sonoros gritos de “Fora, fora, fora!”.
As vaias duraram cerca de cinco minutos, e a presidente não reagiu a elas.
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A presidente Dilma chega a feira realizada em São Paulo - Marcos Alves / O Globo
Esta é a primeira de uma série de viagens que a presidente fará nesta semana. Nesta quarta-feira, ela irá a Rio Branco (Acre), onde visitará áreas atingidas pela cheia do Rio Acre e fará entregas de unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida. Na quinta, informou a Secretaria de Imprensa, a presidente irá ao Rio de Janeiro.
Dilma retornou a Brasília no início da tarde. O encontro que ela teria com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira em São Paulo foi transferido para a capital federal.
Na segunda-feira, Lula se reuniu com centrais sindicais, integrantes do MST, da OAB, da CNBB e da UNE para, segundo a assessoria do Instituto Lula, discutir a reforma política. Mas os protestos em defesa da Petrobras - marcados para a próxima sexta-feira em várias cidades do país - também entraram na pauta. Fonte: O Globo

terça-feira, 10 de março de 2015

Senado aprova fim de coligações em eleição para deputados e vereadores.

Em 10.03.2015

Proposta de emenda à Constituição teve 61 votos a favor e sete contra.
Texto será discutido novamente e terá de ser votado em 2º turno na Casa.

 

O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (10) o fim de coligações partidárias para eleições proporcionais – de deputados federais, estaduais e vereadores. A proposta de emenda à Constituição (PEC) teve 61 votos favoráveis e sete contrários à matéria. A votação teve ainda duas abstenções.
O texto, do ex-presidente da Casa José Sarney (PMDB-AP), foi aprovado em primeiro turno. Agora, terá de ser discutido novamente em plenário em três sessões para ser submetido a nova votação. Caso seja aprovado em segundo turno, seguirá para análise do plenário da Câmara dos Deputados.
A proposta prevê o fim das coligações em eleições proporcionais, ou seja, a aliança de partidos será permitida somente nas eleições majoritárias – para presidente, governadores e senadores.
O sistema de coligação que vigora atualmente no Brasil permite a união de partidos nas eleições para deputados estadual e federal e para vereador. Quanto mais votos uma coligação obtiver, mais vagas terá no Legislativo. Esse sistema permite que um candidato de uma coligação que obteve muitos votos possa "puxar" outro menos votado que um concorrente de outra coligação.
Isso se deve ao chamado coeficiente eleitoral, que determina com quantos votos cada deputado pode ser eleito. Para se chegar ao número do quociente eleitoral, é preciso levar em consideração o número de votos válidos, que é o total de votos menos os brancos e nulos e dividir pelo número de cadeiras que serão ocupadas.
Em 2010, por exemplo, o humorista Tiririca (PR-SP) recebeu 1.353.820 de votos. A votação de Tiririca não beneficiou diretamente candidatos de seu partido, mas sim, candidatos de sua coligação, formada por PR, PSB, PT, PR, PC do B, PT do B. O último eleito da coligação, Vanderlei Siraque (PT), e o penúltimo, Delegado Protógenes (PC do B), obtiveram cerca de 90 mil votos cada um. Ficaram de fora nove candidatos da coligação formada por PSDB, DEM e PPS que tiveram mais votos que eles.

G1