quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Operações serão mantidas para impedir realização da Feira da Sé

De acordo com a Prefeitura, houve apreensões de barracas e produtos, mas nenhum registro de confronto



Esta primeira operação contou com um total de 378 homens, que foi o diferencial, segundo o titular da Secretaria Regional do Centro (Sercefor), Ricardo Sales, na comparação com as outras ações de fiscalização que já estavam sendo realizadas pela Prefeitura. "Além disso, a gente contou também com Corpo de Bombeiros e Samu", afirmou. 


De acordo com o secretário, não foi registrado confronto. No balanço da Sercefor, apreensões de algumas barracas, que estavam montadas em espaços irregulares, e de poucos produtos, sem detalhar número exato. "Nossa avaliação é de que foi uma ação totalmente positiva. O objetivo principal, que era o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), foi alcançado", avalia. 

Um total de oito operações deverão ser realizadas, o que, conforme Ricardo Sales, foi acertado com as entidades envolvidas e com o Ministério Público. As ações vão ocorrer das 19 horas de quarta-feira até 11 de quinta-feira, e de 13 horas no sábado até 14 horas no domingo, dias da feira.

"Depois que terminar essa série, vamos redimensionar a operação e manter no tamanho que for necessário para manter", explicou o secretário. 

A fiscalização dos dias 20 e 21 envolveu forte aparato de segurança: 200 policiais militares (da Cavalaria, da Ronda de Ações Intensivas e Ostensivas e do Batalhão de Choque), 160 guardas municipais e 18 agentes da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC).

Ricardo Sales reforçou que está mantido para 2015 o prazo de entrega do local definitivo para os feirantes: o espaço da antiga fábrica de tecido Filomeno Gomes, no bairro Jacarecanga. “O projeto está em andamento na Seuma (Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente), esperando a licença ser emitida para começar a construir. A feira deve ser deslocada para lá, com infraestrutura e segurança, pra poderem trabalhar de uma forma muito mais digna”, afirmou.

Ordem judicial
Conforme explicou a Prefeitura, por meio de sua assessoria, a operação faz cumprir uma ordem judicial de 2012, que determina o ordenamento do local e a proibição da feira na Alberto Nepomuceno, que corriqueiramente é apontada como responsável por tornar a via intransitável.

Redação O POVO Online

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