sexta-feira, 23 de março de 2018

ESCÂNDALO NA IGREJA CATÓLICA



Bispo de Formosa e cinco padres viram réus em ação por desvio de dízimo; juiz decide manter grupo preso

Papa Francisco havia determinado investigação nas contas da diocese antes das prisões, informou Nunciatura Apostólica. 'Interventor' chegou à cidade nesta quinta.


O juiz Fernando Oliveira Samuel acolheu a denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e decidiu manter presos o bispo Dom José Ronaldo e outros cinco padres. Eles são acusados de desvio superior a R$ 2 milhões de dízimos e doações. Os dois empresários apontados como laranjas do esquema também são alvos da decisão. O prazo para prisão do grupo era temporário (válido por cinco dias) e venceria nesta sexta.
O grupo está no presídio de Formosa desde segunda-feira (19), após o Ministério Público deflagrar a Operação Caifás e apontar que os detidos teriam comprado uma fazenda e uma casa lotérica com os recurso.



O MP-GO não denunciou o secretário da Cúria, Guilherme Frederico Magalhães. O G1 tentou contato por telefone com o promotor responsável pelo caso, Douglas Chegury, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem. O juiz determinou que Guilherme seja liberado do presídio.
De acordo com a Nunciatura Apostólica (que atua como embaixada da Santa Sé), o Papa Francisco havia determinado que as contas da Diocese de Formosa fossem investigadas no início do mês, antes mesmo das prisõesO arcebispo de Uberaba (MG), Dom Paulo Mendes Peixoto, foi nomeado administrador apostólico, espécie de "interventor".



G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário