Polícia
Civil -, sob suspeita
de desvios de R$ 2 milhões de dízimos e doações de fiéis, foi
ordenado no dia 5 de maio de 1985, em Brasília.
Há onze anos, foi nomeado bispo de
Janaúba. Recebeu a ordenação episcopal no dia 28 de julho de 2007, em
Sobradinho (DF), e tomou para si o lema ‘In corde legem meam’ (‘Minha lei no
coração’ (Jr. 31, 31-34).
Nomeado 4º bispo diocesano de
Formosa aos 24 de setembro de 2014. Tomou posse na Sé Diocesana de Formosa no
dia 22 de novembro daquele ano.
Além do bispo, a Operação Caifás
prendeu quatro padres, um monsenhor, um vigário-geral e dois funcionários do
setor de administração da Cúria. Ao todo, a missão conjunta do Ministério Público
e Polícia Civil de Goiás cumpre 13 mandados de prisão e dez de buscas em três
municípios – Formosa, Planaltina e Posse.
A investigação teve início em
denúncias veiculadas pelo jornal goiano O Popular, em dezembro. O Estadão fez
contato com a Diocese de Formosa, mas ainda não obteve retorno.
Dom José Ronaldo tomou posse pároco
da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em Sobradinho, no dia 1.º de
junho de 1985.
Nascido em 28 de fevereiro de 1957,
em Uberaba (MG), ele iniciou o 1.º Grau na cidade mineira e concluiu em
Brasília, onde também fez o 2.º Grau. Estudou Filosofia e Teologia no Seminário
Maior Nossa Senhora de Fátima, em Brasília.
A Diocese define Dom José Ronaldo
religioso de muitos títulos, entre os quais Cidadão Honorário de Brasília, pela
Câmara Legislativa (4 de maio de 2002), Cidadão Destaque de Sobradinho, pela
Câmara Legislativa (15 de maio de 2006), Amigo da Academia Nacional de Polícia,
do Departamento de Polícia Federal (7 de julho de 2005).
As informações sobre as distinções dadas
a Dom José Ronaldo constam do site da Diocese de Formosa.
Além do bispo, a Operação Caifás prendeu quatro padres, um monsenhor, um vigário-geral e dois funcionários do setor de administração da Cúria.
Além do bispo, a Operação Caifás prendeu quatro padres, um monsenhor, um vigário-geral e dois funcionários do setor de administração da Cúria.
A Diocese destaca ‘iniciativas e
realizações’ de Dom José Ronaldo.
Entre elas:obra social para crianças
e adolescentes em situação de risco social (início em 1986). Via-sacra de
Sobradinho, que se encontra no roteiro de turismo religioso da Embratur (início
de abril de 1995). Festas das regiões (de 1 a 3 de maio de 1992). Construção
dos três prédios da paróquia – Centro Comunitário (obras iniciadas no final de
março de 1987 e concluídas em 18 de julho de 1988), Centro Catequético
(iniciado no ano de 1989 e concluído em 1993) e Igreja Nossa Senhora da Imaculada
Conceição (iniciada no dia 10 de julho de 1998 e concluída em 15 de agosto de
2003, ‘solenidade de dedicação’).
Homem de muitas funções já
exercidas, destaca o site da Diocese, ele foi vigário forâneo por 6 anos;
nomeado, por Dom José Freire Falcão, membro do Conselho Presbiteral e do
Colégio de Consultores da arquidiocese de Brasília; nomeado, por Dom João Braz
de Aviz, vigário geral da arquidiocese de Brasília (26 de julho de 2005);
nomeado, por Dom João Braz de Aviz, vigário episcopal do Vicariato Norte em
2006; membro do Conselho Arquidiocesano de Assuntos Econômicos; membro do
Conselho Pastoral Arquidiocesano; presidente do Programa Providência de
Elevação da Renda Familiar; presidente do Centro Comunitário Imaculada
Conceição.
COM A PALAVRA, A DIOCESE DE FORMOSA
A reportagem fez contato com a
Diocese de Formosa. O espaço está aberto para manifestação.
FOTO
Operação
Além
de residências e igrejas, um mosteiro também é alvo dos mandados. Além de nove
de prisão, foram cumpridos outros dez de busca e apreensão.
Segundo o MP, foram
apreendidas caminhonetes da cúria em nomes de terceiros, além de uma grande
quantia de dinheiro em espécie, com valor ainda não foi divulgado. Conforme
apurou a TV Anhanguera, dois empresários que seriam laranjas no grupo estão
sendo investigados.
A suspeita é que a associação
criminosa atuava na cúria da Diocese da Igreja Católica de Formosa e em outras
paróquias relacionadas a ela nas outras cidades. Participaram da ação cerca de
dez promotores de Justiça, além das polícias Civil e Militar.
Denúncia
Em
dezembro de 2017, fiéis denunciaram que as despesas da casa episcopal de
Formosa, onde o bispo mora, passaram de R$ 5 mil para R$ 35 mil desde que Dom
José Ronaldo assumiu o posto, havia três anos.
"O que nós temos certeza
é que as contas da cúria não fecham. Então, nós queremos a abertura pública das
contas da cúria [administração da diocese] e dos gastos da casa
episcopal", disse uma fiel, que preferiu não se identificar.
G1
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